Como estamos na quarentena, passamos boa parte do tempo assistindo TV, vendo filmes e séries. E comigo não está sendo diferente. Até que esses dias, assistindo a um canal de notícias, percebi como a mulher negra está ganhando representatividade no jornalismo e na mídia, e isso é maravilhoso!
Nesse canal, existem várias mulheres negras que fazem parte do elenco de jornalistas e comentaristas, uma mudança significativa e sensacional! Mas, enquanto eu estava assistindo o jornal, me perguntei: e tem alguém Plus Size nessa mesma grade, nessa mesma emissora? Tinha. Apenas uma.
Depois disso, comecei a pensar: quantas mulheres ou homens plus size existem hoje como jornalistas de emissoras importantes? Ou em quantas novelas, uma pessoa plus size é protagonista?
Na verdade, existem poucos, muito poucos. Sendo mulheres então, menos ainda. A maioria são homens. Mas porquê? Acredito que a resposta para essa pergunta não seja tão fácil e vai além de apenas um corpo.
Infelizmente vivemos numa sociedade banalizada pelo superficial, pelos estereótipos. Não é à toa que o Brasil é o segundo país que mais faz cirurgias plásticas do mundo. A aparência se torna tão ou mais importante que o conteúdo. E para quem vive fora desses “padrões”, a mídia não coloca seus holofotes, não se sobressai.
Eu não fiz esse post para comprar uma briga ou gerar discussão. Apenas fiz para trazer uma reflexão. Assim como acontece com o plus size, acontece com outras pessoas que estão fora desse “padrão”, como deficientes, indígenas, homossexuais, etc.
Parece que se você não for de acordo com que a sociedade espera, você nunca vai ter lugar de destaque.
E quem é o culpado? Acredito que não exista um só culpado. É o contexto, a cultura, as ideologias e a educação de uma sociedade. No fim, somos todos culpados. Mas também cabe a nós mudar isso.
As coisas estão mudando, mas a passos de tartaruga. Ter uma representatividade plus size na mídia seria ótimo para o reconhecimento e a identificação do seu público, principalmente para as meninas e meninos mais jovem poderem se identificar, e perceberem que o seu corpo também é normal.
A diversidade existe, está aí. Diversidade de corpo, de gênero, de ideologias, de opção sexual. Devemos abraçar isso, agregar todas essas diferenças.
Afinal, se todos fossemos iguais, a vida, as relações humanas, não teriam graça nenhuma. Somos um todo e juntos, sempre somos mais fortes.
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Beijos da Manu! 💋
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